Izabel Prosa & Verso
Seja Bem Vindo ! Este é o espaço onde derramo meu coração. Pra você e pra mim!
terça-feira, 16 de setembro de 2014
quarta-feira, 23 de julho de 2014
Ainda não...
Não diga te amo
antes da hora
Não diga sim
antes de entender meu não
Não diga venha
antes de percorrer meus caminhos
Não pense que me conhece
pelos poucos sonhos que já vivemos
Não me rotule
pois dos meus medos só eu sei
Não diga não
Antes de me desvendar
Não feche sua porta
Pois desta vez
Eu quero entrar...
Maria Izabel Vieira
domingo, 20 de abril de 2014
A matemática da Vida
É engraçada a matemática da vida. Vai somando coisas aqui e acolá, multiplicando outras, subtraindo-nos quando menos esperamos. No início eram 1 + 1 igual a 2, que depois viraram 7. Foram 7 seres vivendo e aprendendo entre si. Nesta fase muita coisa se multiplicou - os amigos dos 5, que somaram mais de 50 em algumas fases; os 5 diplomas, 5 empregos, as 15 ou 20 viagens que fizeram juntos, as 100 ou 200 baladas que organizaram - naquele tempo chamadas de bailinhos. Multiplicavam-se também as brigas de irmãos, abraços de reconciliação, as risadas sem número certo, aprontos - mais de 1.000, se bem me lembro.
Os 7 integravam uma família grande de mais de 50. Então após 20 ou 30 estações diversas , veio a subtração sorrateira. O 1 se foi; 6 ficaram no vazio, na perplexidade de que nunca mais seriam 7, apenas na lembrança . Seis saudades que se multiplicariam à enésima potência em todo Natal, Aniversário, Páscoa, Dia dos Pais, Dia da Mães, onde o que se comemorava mesmo é que eram 7.
Então veio a fase da divisão ou será subtração ? Há quem veja adição também pois a Vida vem embaralhada, na forma de problema para que você a resolva. Cada um, número ímpar, buscou seu par.
A princípio, o lar dos 7 sofreu diminuição e tal qual a história do Universo se contraiu para se expandir.
Hoje, na comemoração de mais uma Santa Páscoa, os 6 estiveram juntos, somados, misturados e multiplicados.Os seis são hoje quase 20 e com tendência a aumentar.
A Vida é boa, tenha certeza !
Maria Izabel Vieira
Os 7 integravam uma família grande de mais de 50. Então após 20 ou 30 estações diversas , veio a subtração sorrateira. O 1 se foi; 6 ficaram no vazio, na perplexidade de que nunca mais seriam 7, apenas na lembrança . Seis saudades que se multiplicariam à enésima potência em todo Natal, Aniversário, Páscoa, Dia dos Pais, Dia da Mães, onde o que se comemorava mesmo é que eram 7.
Então veio a fase da divisão ou será subtração ? Há quem veja adição também pois a Vida vem embaralhada, na forma de problema para que você a resolva. Cada um, número ímpar, buscou seu par.
A princípio, o lar dos 7 sofreu diminuição e tal qual a história do Universo se contraiu para se expandir.
Hoje, na comemoração de mais uma Santa Páscoa, os 6 estiveram juntos, somados, misturados e multiplicados.Os seis são hoje quase 20 e com tendência a aumentar.
A Vida é boa, tenha certeza !
Maria Izabel Vieira
quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
28 dias para o Amor
Esta Mulher conhecera alguns homens, até se casara mas, em seu intimo sabia que nada sabia sobre o Amor. Fora cortejada, talvez amada, vivera intensas paixões, mas o Amor, como queria seu coração, este nunca lhevisitara
E assim viveu sua vida sempre desejosa de conhecer o Amor Verdadeiro. Um dia, instigada pela solidão, por conselhos de amigos ou talvez pela mão do destino, a Mulher entrou num site de relacionamentos.
Já no primeiro dia o Homem quis conhece-la. Ela pensou: por que não ? Afinal estou aqui para isso. No segundo dia já havia visto as fotos do Homem e ele lhe pareceu extremamente gentil, a qualidade que mais prezava num homem. Sua ficha continha todos os dados, até os pormenores, do que um dia havia sonhado. No terceiro dia se deu conta que conhecera um estrangeiro que mesmo no seu parco português conseguia se comunicar e, melhor, com palavras que nunca haviam sido ditas à Mulher. Não eram palavras profanas nem comuns, eram palavras mágicas. À Mulher parecia que estava sonhando. Tudo casava: os ideais, os desejos, as crenças e descrenças. Uma frase o Homem lhe disse: não se conhece o Amor através dos olhos ou ouvidos, só através do coração. Ouça seu coração. Amor não é um sentimento, Amor é atitude. E a Mulher se pôs a meditar e quanto mais mensagens trocavam mais seu coração gritava de alegria.
Lá pelo décimo terceiro dia o Homem já lhe conquistara. Ainda não
haviam se visto, somente suas almas se tocavam através das palavras. Combinaram
de não se falarem pessoalmente ou por Skype, apenas se conheceriam através de
seus corações e de suas palavras. A esta altura a dúvida penetrou na mente da
mulher – em 20 dias não se conhece bem a ninguém. Cuidado ! lhe diziam os
amigos, Vá com calma ! E a Mulher a todos escutava mas já era impossível não
ver que ela estava mais feliz. Já cantava na rua, andava sorrindo sem rumo. Os
dias passavam luminosos e parecia até sonho o cuidado e o carinho de um pelo
outro. Quanto mais se conheciam mais se admiravam. Chegavam a ter nostalgia do
tempo perdido, do tempo em que ainda não haviam se encontrado. O mundo havia
parado, pensava a Mulher. Algo de muito bom ela fizera para estar vivendo
aquele encontro.
Então chegou o 28º dia e o Universo acordou irritado e
resolveu roubar a felicidade da Mulher. Homem e Mulher se estranharam, não entendiam mais a língua um do outro e o
Medo tomou conta de tudo separando-os para sempre.
A Mulher voltou a sua rotina, assombrada pela
perda da esperança. Primeiro confrontou os Deuses e quis saber –Por que eu ?
Como a resposta não veio, mudou a pergunta - Para que ?
Mas a resposta também não veio. Lembrou das palavras do Homem e por mais que
ele houvesse levado seus sonhos, não havia como ter ódio. Escreveu uma última
mensagem de despedida e orou secretamente para que ele lesse sua mensagem de
amor em código, mesmo consciente que a separação era inevitável. E ele
respondeu. E ela entendeu que também ele havia lhe enviado um código
Foi aí que sentiu paz no seu coração pois nunca vivera
história tão linda em toda a sua vida. E aí então o Universo lhe enviou a
resposta com todas as letras, por entre raios de sol intenso num lindo final de
tarde. Sim, ela entendeu. Não fora castigada, não havia culpa nem culpados. Ela
fora sim abençoada. Ela agora sabia o que era o AMOR.
Podia voltar a ter esperança , a fazer seus mantras e
visualizações – ela tinha o caminho – bastava recordar o que vivera, agora
impresso eternamente no seu coração, disponível a ela toda vez que quisesse
rever o AMOR, imortal, infinito, sem regras, sem tempo para surgir, sem tempo
para permanecer, nunca pronto para morrer.
Como disse Renato Russo: Quem um dia irá dizer que
existe razão nas coisas do coração ? E quem irá dizer que não existe razão ?
Maria
Izabel Vieira
segunda-feira, 4 de novembro de 2013
Encontro de duas almas
Nunca pertenceremos um ao outro
nesta
vida, nesta história, neste lugar
Bem
sabes o que me vai n’alma...
E no
teu olhar adivinho....
Quase
posso ler teu pensamento
doce,
gentil, sincero
que
me acalenta há tanto tempo
Tempo
em que te espero
Tempo
em que te quero
Como
a mais ninguém eu quis
E
então eu sonho
E
coloco em versos meu desejo
Energia
pura que a tudo transcende
Promessa
de encontro eterno
Unindo
no infinito duas almas
Que
se querem, reconhecem-se
E
esperam...
Maria
Izabel Vieira
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